http://201.48.93.203/index.php/mediacao/issue/feed Revista Mediação 2024-05-14T14:40:49-03:00 Prof. Luiz Henrique Barbosa luizhb@fumec.br Open Journal Systems A Revista<em> Mediação,</em> periódico eletrônico semestral WebQualis B2 Interdisciplinar, vinculado aos cursos de Pós-Graduação <em>Stricto Sensu</em> em Estudos Culturais Contemporâneos e aos cursos de Graduação em Jornalismo e em Publicidade e Propaganda da Universidade FUMEC, desde 2001, voltada para a divulgação de trabalhos acadêmicos da área. As linhas temáticas priorizadas pela revista são: comunicação, linguagem e semiótica, teorias e epistemologia da comunicação, estudos interdisciplinares da comunicação, comunicação e sociabilidade, comunicação, política, ética e cidadania, comunicação especializada e organizacional, jornalismo comparado, comunicação audiovisual, comunicação e multimídia, comunicação e cibercultura, fotografia, cinema, videoarte, música, arte digital, web-art. Os temas são livres, no entanto, convidamos e sugerirmos aos autores, a cada nova edição, um dossiê temático. A revista integra em seu Conselho Editorial um grupo de cientistas com notório saber nas áreas temáticas ligadas à Comunicação Social. A Revista Mediação está atualmente indexada ao Latindex, ao Ibict e e-revistas. A revista está sob a Licença Creative Commons Attribution 3.0. http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/9793 A rede pública brasileira de rádios e a produção de podcasts 2023-11-11T10:29:49-03:00 João Felipe Lolli lolli.jf@gmail.com Nair Prata nairprata@uol.com.br <p>Com o crescimento da podosfera, é possível apontar a importância de uma fértil rede pública na produção e disseminação de podcasts (BONINI, 2020; VICENTE, 2018). Diante disso, este artigo pretende analisar a influência da rede pública de rádios do Brasil no cenário de produção de podcasts. Tendo como percurso metodológico a análise de conteúdo (BARDIN, 1977), foi mapeada e analisada a produção de podcasts nas sete emissoras vinculadas à Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Como principal resultado, identificou-se que a EBC não possui um papel representativo no que tange a produção de podcasts no país. Entretanto, outros setores da comunicação pública podem se destacar nesse cenário, como é o caso das emissoras de rádio universitárias.</p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/9725 O Homem Comum no YouTube 2023-08-31T11:54:17-03:00 Gabriel Malinowski gabrielmalinowski@gmail.com <p>A partir do filme <em>Homem Comum</em> (2015), de Carlos Nader, o artigo explora algumas implicações do modelo fragmentário dos arquivos digitais, que entrelaçam as dimensões do público e do privado na experiência social do tempo. Compartilhando esse mesmo campo de problematização, a plataforma YouTube é explorada e inserida na discussão como um tipo de “aparelho” que enseja certas formas de sentir e experienciar o tempo nas sociedades mais fortemente tocadas pela cultura midiática informacional. O artigo aposta que o filme de Nader e a plataforma YouTube compartilham, de certo modo, um mesmo terreno tecnológico/epistemológico. Para explorar essas intersecções, nos apoiamos, sobretudo, nas correntes ligadas às teorias da mídia alemã, como Wolfgang Ernst e Vilém Flusser, além de autores e autoras que, nessa mesma perspectiva, exploram as temáticas dos arquivos midiáticos e da temporalidade na cultura contemporânea.</p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/9723 Noções de democracia em tempos de desinformação 2023-08-28T14:00:11-03:00 Jeaniel Carlos Magno jeaniel.magno@gmail.com <p>O propósito do artigo é lançar luz sobre o papel institucional da comunicação no combate a fatores que podem colocar em risco a integridade da democracia. O material empírico em tela é o episódio da coletiva de imprensa organizada pelo então ministro das comunicações, Fabio Faria, em 24/10/2022, ao declarar que haviam indícios de fraude no pleito, às vésperas das eleições para a Presidência da República do Brasil. O foco é analisar como o teor daquelas declarações pode abalar os pilares da democracia: classificando o conteúdo; verificando indícios de <em>fake news</em>; e identificando riscos à democracia. Para isso o estudo conta com os aportes de Bourdieu, Gomes, Proctor, Yin e outros. No final a análise permitiu inferir que a desinformação fomenta ações antidemocráticas muito importantes.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Comunicação. Democracia. Desinformação. Eleições.</p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/9629 Internacionalização da comunicação: a expansão da CNN ao redor do globo 2023-08-25T12:38:05-03:00 Aline da Fonseca Pinna alinedfpinna@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">A implantação da CNN (Cable News Network) entrou para a história da globalização, pois passou a transmitir programação jornalística por satélite, ao vivo, para todo o mundo. A emissora tornou-se o primeiro canal de TV de alcance global com telejornalismo 24 horas. A partir dessas ponderações, o trabalho vai abordar a expansão da CNN ao redor do globo e apresentar em quais países/regiões ela está inserida. Para tal estudo, realizamos análises em plataformas oficiais do próprio canal; levantamentos históricos e revisões bibliográficas relacionadas ao assunto; e traremos autores importantes como Aronchi (2004, 2005) e Goulart (2020). Assim, teremos uma percepção da hegemonia dessa mídia e a sua perpetuação na atualidade.</span></p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/9568 Estímulos do consumo algoritmizado na plataforma Shein 2023-04-27T07:48:23-03:00 Alessandra Barros Marassi alebarros8@gmail.com <p style="text-align: justify; line-height: 115%; margin: 0cm 14.1pt 0cm 0cm;"><span style="color: black;">O artigo faz uma análise da lógica algorítmica que influencia o comportamento de consumo a partir da observação do aplicativo Shein e de usuários, em especial sobre o fenômeno da marca Miu Miu. As ações comunicacionais da loja em relação com a atividade online dos usuários, geram informações que alimentam os algoritmos do <em>e-commerce</em> que tomam decisões sobre tendências, o que deve ser evidenciado ou não a fim de estimular o consumo. Como metodologia foi realizado um mapeamento das funcionalidades e ações do aplicativo SHEIN bem como das interações publicadas no Instagram e outros ambientes que mencionaram o fenômeno da marca e a visibilidade gerada. Abordamos os estímulos do app (<em>nudging) </em>que influenciam o comportamento de consumo. Por fim entendemos que a lógica algorítmica imbricada no uso do aplicativo fomenta os estímulos de consumo tornando-o algoritmizado. </span></p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/9570 A COTIDIANO, MÍDIA E CAPITALISMO 2023-04-17T17:03:43-03:00 Guilherme Reis guilhermereis82@gmail.com <p>Este artigo apoia-se nas narrativas de ficção científica da série Westworld para fazer uma reflexão do quanto uma narrativa é carcterística dos seres humanos. Ser narrador, criar histórias é uma característica que nos diferencia de outras espécies. Emoções e afetos em nossas histórias criam identidades, noções de tempos passados e futuros. Na ficção científica, um dos <em>plots</em> mais consagrados é a busca de os robôs por uma vida mais próxima à humana. Na série em análise, os robôs recebem narrativas criadas por seres humanos, e suas emoções, seus afetos são moldados de acordo com o gosto dos seus criadores. Agora, se uma inteligência artificial conseguir dominar a narrativa, ela conseguirá emular memória, emoção, personalidade, ação e comportamento dos seres humanos? E se isso for possível pode gerar narrativas que não foram criadas por seres humanos, mas fazem parte da narrativa do mundo, uma vez que, na diegese da série, humanos e andróides convivem no mesmo espaço cênico. Com vistas a especular esse possivel futuro que flexionamos ideias da mimesis com o universo configurado e reconfigurado das narrativas da ficção científica.</p> 2024-05-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/9494 Uma baita mulher adulta 2023-01-16T20:21:03-03:00 Juliana Mendes julianasmendes@gmail.com <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-size: medium;">A série </span><span style="font-size: medium;"><em>Charmed: Nova Geração</em></span><span style="font-size: medium;"> (2018-2022) apresenta como protagonistas um trio de irmãs. Elas são as bruxas encantadas, as mais poderosas do mundo. Desde o início, a caçula é apresentada como possuindo características tradicionalmente imputadas ao feminino. No episódio do </span><span style="font-size: medium;"><em>Halloween</em></span><span style="font-size: medium;"> da primeira temporada, ela utiliza o feitiço “Glamours” para decorar toda a casa e se fantasiar de Cinderela. Como a Cinderela, essa bruxa boa também é salva constantemente pelo par amoroso e serve de “enfermeira da alma”. Inclusive, sua magia empata, conectada às emoções, aumenta a sua caracterização atravessada pela feminilidade. Mas, no desenvolvimento do seu arco, resiste a ser resgatada por personagens masculinos, sobrevive a um relacionamento abusivo e combate demônios que personificam opressões do patriarcado. Conforme ocorre no Feminismo Mágico, a protagonista modela uma mulher empoderada e, quando se permite sentir raiva, tem sua magia amplificada. Acompanhando os avanços e contradições, o artigo analisa como feminilidade e poder feminino são negociados a partir da narrativa dessa bruxa.</span></p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/8780 AS ESTRATÉGIAS DAS MARCAS NO SÉCULO XXI PARA CONSTRUIR RELACIONAMENTO COM OS SEUS PÚBLICOS DE INTERESSE 2022-09-14T08:14:10-03:00 Mariana Vallareto Nery marianavallaretonery@gmail.com <p>Nesse artigo trazemos uma análise das campanhas publicitárias das marcas Nike, Nubank e Uber. A reflexão parte do entendimento de que essas marcas se utilizam de discursos sociais como temática de suas mensagens com vistas à construir relações culturais e sociais com os seus públicos de interesse, por meio de signos e simbologias. A escolha das marcas se deu a partir de uma survey realizada com 107 jovens entre 15 e 26 anos, que nos indicaram peças publicitárias que abordavam temas socioculturais e políticos. As campanhas em questão geraram, nas redes sociais, comentários positivos e negativos, discussões acerca dos temas abordados, contra o racismo, homofobia e o machismo. As discussões geradas pelas propagandas estudadas sinalizam que, hoje, o emissor da mensagem (a marca) não é o único a produzir conteúdo, mas também torna-se receptor das opiniões do seu público de interesse. Nesse contexto, o público jovem é um dos públicos que criam percepções e dialogam com maior facilidade com as marcas que se posicionam nesses formatos. Por esse motivo, compreender a percepção juvenil contempla a escolha das marcas estudas nesse artigo e destaca a juventude como uma importante influenciadora da reputação das marcas. O artigo foi elaborado com base nas teorias e conceitos dos autores: Baccega, Bauman, Borelli, García Canclini, Harvey, McCraken, Oliveira, Rocha e Semprini. Como resultado geral, consideramos que as marcas que fomentam discursos ativistas ao se posicionarem em a favor das lutas sociais, criando relações com seus públicos, ainda que isso possa gerar conflitos, mas que mesmo assim, dão destaque para os posicionamentos empresariais.</p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/8635 MÚSICA SERTANEJA DIGITAL BRASILEIRA 2021-08-10T17:42:40-03:00 Eliane Meire Soares Raslan eliane.raslan@uemg.br Rafael Leite de Souza rafaellsouza@gmail.com <p>O objetivo deste estudo é analisar o sertanejo Gusttavo Lima no mercado musical digital, a partir da <em>Playlist</em> e do <em>YouTube. </em>Esse foco na música Sertaneja no Brasil, nos permite abranger como os artistas desta área musical utilizam das novas tecnologias para divulgar os seus trabalhos e comercializar as suas imagens. Ocorre uma interface midiática entre <em>playlists, YouTube </em>e entretenimento, algo que nos leva aos textos de Henry Jenkins para entendermos a interação entre mídias e fãs, refletindo sobre o conteúdo midiático e suas distribuições nas mídias, levantar questões sobre o interesse comum da comunidade de fãs e a produção cultural, possibilita tratarmos os movimentos midiáticos usados pelo gênero musical, diante das interações entre mídias e fãs.&nbsp; Em torno destas interfaces, também refletimos sobre o discurso usado nestes meios com os textos de Eliseo Véron. Enquanto as significações a partir das relações de consumo nas mídias, partimos das ideias baudrillardianas, que nos levaram a analisar o cenário sertanejo no mercado digital e as significações musicais a partir da comunicação no mercado digital.</p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/8003 CONEXÃO MEMÓRIA 2020-11-29T22:03:43-03:00 Marcela Penaforte Fernandes marcelapenaforte@yahoo.com.br <p><strong>Resumo:</strong> Este artigo pretende identificar as manifestações da memória no filme <em>Click </em>(2006), dirigido por <a href="https://www.google.com.br/search?q=click+frank+coraci&amp;stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LUz9U3sDAvSEtW4gIxjcyTLYxMtMSyk6300zJzcsGEVUpmUWpySX4RAKFr9kIxAAAA&amp;sa=X&amp;ved=0ahUKEwjftcK22NHbAhXFPpAKHTd3D1oQmxMI1gEoATAX">Frank Coraci</a>, refletindo sobre a linha do tempo que entrelaça passado, presente e futuro, transitando pelos conceitos de Didi-Huberman quanto à experiência visual, abordando ainda o passado na perspectiva de Nietzsche e trazendo para a reflexão as imagens de Benjamin. Tendo como objeto um conteúdo da fantasia e um personagem que faz viagens no tempo, o estudo considera a temporalidade que passa pela memória criativa. O processo de olhar para o tempo e ser mais que um expectador é a temática dessa narrativa fílmica. Explorar territórios novos é o que Michael faz todas as vezes que tenta se aproximar do passado, fabricando assim, histórias por meio desse olhar que se atualiza no aqui e no agora. A potência das imagens, os recursos fílmicos (iluminação, som, posição da câmera) e a construção da narrativa também estão em análise.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> <strong>memória, tempo, imagens, linguagem.</strong> </p> 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação http://201.48.93.203/index.php/mediacao/article/view/9985 Editorial 2024-05-14T14:19:41-03:00 2024-05-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Mediação